Já havia algum tempo que não assistia ao programa Sem Censura com a Apresentadora Leda Nagle, no dia 06/05/10 quando entrei no twitter ela tinha colocado os nomes dos entrevistados daquele dia e, para minha alegria eu vi os nomes do Wilson Simoninha e do Max de Castro, fiz tudo o que tinha que fazer na internet, arrumei as coisas da facul e sentei na frente da TV pronta para sair, pois nesse dia eu tinha que chegar mais cedo na facul. O programa começou os meus queridos estavam lá, porém a entrevista começou por outra dupla para minha tristeza, Gabriel Chalita educador (ex-secretário da educação de São Paulo) e Padre Fábio de Melo, como já estava assistindo continuei e aos poucos comecei a me interessar pelo assunto, eles estavam falando do livro Cartas entre amigos Sobre ganhar e perder que foi escrito por eles. O que me fez prestar atenção na entrevista foi assunto sobre educação que eles entraram, casou com que havíamos discutido sobre o corpo na segunda-feira, com a apresentação de terça sobre luta,jogo e corpo, com os jogos cooperativos que íamos falar naquele dia mesmo e com assunto que ainda íamos discutir na sexta-feira. Eu preferi discriminar o que foi discutido em cada dia para que você possa entender a minha linha de raciocínio. Além de combinar com as discussões em sala de aula também combinou com a leitura que fiz do livro Educação Física e o Conceito de Cultura (Jocimar Daolio) e do Artigo A constituição das teorias pedagógicas da Ed. Física (Valter Bracht).
Na discussão sobre o corpo entendemos que cada pessoa é única e que quando estivermos nas escolas, clubes ou academias vamos trabalhar com indivíduos diferentes, semelhantes fisicamente, porém cada um com suas particularidades. Na apresentação sobre luta, jogo e corpo o meu grupo usou o tango para exemplificar os três, porém durante a explanção do trabalho entramos na questão da cooperação, não no tango em si, mas da modalidade dança, como eu já havia escrito no poste sobre o judô com esse trabalho ficou mais claro que a dança assim como o judô pode ser um grande auxiliar pedagógico para trabalhar principalmente em escolas públicas,os jogos cooperativos já foi postado aqui, mas resumidamente aprendemos com esses jogos o saber jogar com o outro e não contra o outro e na sexta-feira falamos sobre o filme vem dançar da importância da figura daquele professor, que mesmo trabalhando com a elite leva todo o seu conhecimento e paixão pela dança para alunos da periferia que além de serem excluídos pela sociedade por serem da periferia ainda são os alunos problemáticos da escola que precisam de punição, no decorrer do filme podemos ver que a personagem do Profº vivido pelo Antônio Bandeiras naquele contexto trabalha com aluno gordo,magro, baixo, alto negro e latino, porém ele não faz distinção entre eles. Na entrevista que assisti tanto o Padre como ex Secretário da Educação falam sobre a educação que temos em casa e na escola e, do papel do profº nessa educação, professores achando que estão fazendo o bem para os alunos exaltam os que tem nota boa e acabam humilhando os que não tem um bom desempenho, isso pode marca a vida daquele aluno tanto para o bem como para o mal , esse tipo de tratamento pode acontecer em qualquer disciplina, já imaginou então o que pode acontecer durante as aulas de Ed. Física? Como futuros educadores temos que ter consciência de que lidamos com seres humanos e que temos que respeitar as particularidades dessas pessoas para que possamos fazer um bom tralho, ajudar esse ser humano a ter conhecimento e ter prazer em buscar o conhecimento, pois como disse o padre em uma parte da entrevista “"A fortuna mais elaborada do poder é o conhecimento." Tudo que estou falando aqui encontramos em livros como o do Medina Educação física cuida do corpo ...e “mente”, João Batista Freire Ed. de corpo inteiro, no livro que já foi citado do Jocimar Daólio, nos artigos de Valter Bracht entre outros, precisamos perder aquele pensamento de que profº de Ed. Física só serve para “ensinar” futebol e trabalhar com pessoas que tem um certo desempenho físico. Não quero dizer aqui que sou fã do Padre Fabio de Melo e nem do Gabriel Chalita tabém não está em questão a sua atuação como secretário da educação, apenas optei por compartilhar o que achei de interessante na entrevista, pois no final das contas acabei saindo para faculdade sem ver a entrevista dos meus queridos Simoninha e Max, mas nada é perdido e no fim da semana pude perceber que tudo se completou.
Abaixo um trecho da entrevista:
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