SEJA BEM VINDO!

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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Estou de volta!!!!!

Depois de tanto tempo sem escrever estou de volta!
Na verdade estou sem tempo para escrever tudo o que está acontecendo esse semestre, estou tendo aula de pedagogia que se aproxima bastante do que foi estudado no semestre passado, mas na Ed. Física o negócio está feio! Estamos estudando ASPECTOS MORFOFUNCIONAIS DO SER HUMANO, esse assunto anda bem complicado principalmente nas aulas em que falamos de biologia, socorro!!!! Estamos aprendendo a analisar os movimentos, a conhecer as articulações, os músculos e os tipos de contração, dessa parte estou gostando muito, só não gostei das aulas no laboratório (socorro de novo) quase morri lá dentro.
Na pedagogia fizemos a apresentação de um plano de ensino, foi muito legal! O tema era diversidade cultural e usamos como base para o trabalho a letra da música do Lenine Jack Soul Brasileiro, ficou muito bom, minha irmã que é professora de história adorou, já ofereci o projeta para que ela possa trabalhar com os alunos.
Como sempre vou postar uma música, dessa vez será a música do Lenine que utilizamos no trabalho, estou apaixonada por ele e suas músicas, mas ele ainda não tirou o lugar do Simoninha.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Tentando não ficar alienada nas férias!


Desde o dia em que assistimos ao filme Escritores da Liberdade na faculdade, a história sobre o Holocausto ocorrido no período da segunda guerra mundial nos marcou muito. Um dos nossos amigos do grupo alfa soube que teria uma exposição em cartaz no SESC Pompéia sobre esse tema, quando ele compartilhou isso com o grupo, fiquei super animada para ir. No dia 03/07/10 estivemos lá e, foi uma experiência bem diferente, pois a cada imagem que via e a cada texto que lia, percebia que o meu semblante mudava, a tristeza tomou conta daquele momento, porém essa tristeza me levou a refletir em tudo que havia acontecido no passado e, que em uma escala menor ainda vivemos em mundo preconceituoso. Tudo que vi na exposição pude relacionar com o core de Culturas que cursei no semestre passado as quartas-feiras, no período da segunda guerra mundial estão presente o etnocentrismo (quando achamos que a nossa pátria é melhor do que as outras) e a xenofobia ( preconceito com o estrangeiro). No nosso país o preconceito ainda é uma realidade e podemos encontrá-lo em qualquer lugar principalmente dentro das escolas e nas aulas de Ed. Física onde a capacidade física do aluno fica mais exposta, e para que possamos trabalhar esse assunto com nossos alunos, precisamos primeiramente trabalhar em nós, pois como poderemos “pregar” contra o preconceito se não sabemos lidar com ele? Devemos nos aprofundar cada vez mais no assunto, assistindo a filmes que tratam do assunto, como a Vida é Bela e o Hotel Rwanda, entre outros recursos.



Leitura:
1º Livro:
Aproveitei as férias também para ler, retomei a leitura do livro VIVENDO COM PROPÓSITOS do Pastor Ed René Kivtz. A 1ª vez que comecei a ler esse livro, achei muito chato, não entendia a linguagem, após as discussões do 1º semestre pude entender e achei o livro um máximo, encontramos no livro vários cientistas e filósofos dos quais estudamos, e também encontramos a discussão sobre o corpo e a dualidade.

2º Livro:
Assim que terminei o 1º livro, resolvi ler um livro muito interessante da historiadora Mary Del Priori HISTÓRIA DO AMOR NO BRASIL, encontramos nesse livro todo o contexto histórico do papel do homem e da mulher na sociedade brasileira, desde a época colonial até os dias do século XX, o que nos faz entender o sexismo (O sexo masculino é considerado superior ao feminino) que ainda está presente na nossa cultura nos dias atuais.

Dança:
Isso não poderia faltar né?
No dia 15/07/10 fui com minha irmã e minha vizinha ao Shopping Light no centro de São Paulo, onde toda a quinta-feira tem baile de Samba Rokc. Eu fiquei simplesmente emocionada ao ver aquelas pessoas dançando, o corpo em sua totalidade era presente, não dava para separar corpo, alma e espírito, os corpos ali falavam, transmitiam mensagens claramente, porém toda essa percepção só foi possível após as discussões sobre o corpo e sua totalidade e a cultura corporal de movimento. É muito bom poder analisar algumas coisas, sem ser com o olhar do senso comum.

Vou postar um vídeo que não é exatamente do dia em que vi essa galera dançando, mas você poderá ter uma idéia.







sábado, 10 de julho de 2010

Etnia

Eu não conhecia essa música do Chico Science & Nação Zumbi, passei a conhecer em uma das aulas do core de culturas, a letra é muito interessante, pois fala do nosso povo.

Somos todos juntos uma miscigenação
E não podemos fugir da nossa Etnia
Todos juntos uma miscigenação
E não podemos fugir da nossa Etnia

Indios, brancos, negros e mestiços
Nada de errado em seus princípios
O seu e o meu são iguais
Corre nas veias sem parar

Costumes, é folclore, é tradição
Capoeira que rasga o chão
Samba que sai na favela acabada
É hip hop na minha embolada

É povo na arte é arte no povo
E não o povo na arte
De quem faz arte com o povo

Foram atrás de algo que se esconde
É sempre uma grande mina de conhecimentos e sentimentos

Não há mistérios em descobrir
O que você tem e o que você gosta
Não há mistérios em descobrir
O que você é e o que você faz
E o que você faz

Maracatu psicodélico
Capoeira da pesada
Bumba meu rádio
Berimbau elétrico

Frevo, samba e cores
Cores unidas e alegria
Nada de errado em nossa "ETNIA".



sexta-feira, 25 de junho de 2010

Acabou o 1º semestre.

Parece até mentira tudo o que vivi nesse 1º semestre, na faculdade foram 4 meses super intensivos, conheci muita gente bacana e fiz coisas que nunca imaginei que faria, por exemplo, um trabalho que fizemos em que eu passei algumas posturas de yoga para a sala incluindo o professor , colocar um nariz de palhaço e andar pelo esportivo da penha entrevistando pessoas e brincando com crianças para o trabalho que apresentamos no final do semestre e, contribuir com a filmagem de outro grupo da sala dançando forró. Para uma pessoa como eu que morria de medo de falar em público e super tímida, saio desse semestre bem diferente, acho que até o final do curso eu devo mudar mais. Se tivesse que fazer o meu auto - retrato hoje, não escreveria da mesma maneira como escrevi o que foi postado, porém não vou mudar nada agora, será mais interessante fazer um auto-retrato todo final de ano, para saber o que houve de mudança durante todo o curso.
Tudo o que foi conversado em sala de aula eu pude ver de perto em uma visita que fiz a um projeto que trabalha com crianças carentes, pude perceber que tanto no projeto como na escola essas crianças não tem a oportunidade de criar, de ter consciência corporal e de aprender sobre a cooperação. Foi uma experiência bastante interessante, pois pude perceber o que nos espera nas escolas ou ONGs em que trabalharemos futuramente.
Bom! Estou de férias, mas no momento a única vantagem que vejo nisso é fato de poder ter voltado para as aulas de dança, estou sentindo falta da correria dos trabalhos e dos temas que eram abordados em sala de aula, porém não estou totalmente livre, estou participando da iniciação cientifica como voluntária, ou seja, tenho bastante artigo para ler e também tenho que escrever.
Por enquanto vou ficando por aqui e quero aproveitar para agradecer primeiramente a Deus, por ter me proporcionado esse tempo de aprendizagem, aos meus pais que não tiveram a oportunidade de terminar o primário, mas que sempre incentivaram os estudos tanto para mim quanto para minha irmã, aos meus professores, os meu colegas de sala e o grupo Alfa que me ajudou bastante e com quem eu vivi a maior parte do tempo nesses 4 meses!




sábado, 12 de junho de 2010

Avaliação!


Mais uma vez chegou o dia da avaliação, dessa vez foi solicitado que escolhêssemos uma imagem e fizéssemos a relação das temáticas trabalhadas durante o semestre. A escolha da minha imagem se deu através de um comentário que a minha mãe fez sobre o livro Fernão Capelo Gaivota e, então fui procurar saber um pouco mais da história, à história é sobre uma gaivota que gostava de voar e de ser “livre” e acaba sendo banida do grupo, por não se comportar como as demais gaivotas.
[...] “O homem só pode crescer - isto é, ser cada vez mais – através da expansão gradual e contínua da percepção de si em relação a si mesmo, em relação aos outros, em relação ao mundo. Como ser incompleto e inacabado que é sua vida deveria se constituir em uma constante busca de concretização de suas potencialidades e, desta maneira, humanizar-se a todo o momento. Este deveria ser o papel de todo o processo de construção dos seres humanos, quer seja por meio da educação formal, informal ou pessoal (auto-educação). Coisa que, efetiva e lamentavelmente, não tem ocorrido”. (Medina, João Paulo S. 1990, p. 24). O que pude perceber durante esse semestre é que nós não somos ensinados a pensar, aquele que pensa e questiona é subversivo, passa a ser visto de uma forma negativa. Para que isso não aconteça preferimos não questionar o sistema, a cultura, nossa família, nossos professores e nem a nós mesmos, não procuramos saber de nossas potencialidades e nos acomodamos como se só tivéssemos a capacidade de reproduzir o que nos foi “ensinado”. Com o decorrer das aulas os professore foram nos tirando de nossa zona de conforto, para nos fazer pensar, questionar, pesquisar e debater [...] “De fato, se a cultura influencia no comportamento humano, quem produz e transforma a cultura cotidiana são os homens. Falando da tradição cultural, eu pretendo rechaçar uma idéia tão precipitada quanto ingênua de que basta a conscientização a respeito dos nossos erros para a transformação de nossos atos”. (Daolio, 2003, p. 113). Passamos nos questionar como ser humano, cidadão, filho, aluno etc... E ao fazermos isso passamos a nos questionar quanto futuros professores de Ed. Física, será que vamos ter força suficiente para continuar “voando” ou vamos passar a nos comportar como as demais gaivotas para que não sejamos banidos do grupo? [...] “Houve, durante a época clássica, uma descoberta do corpo como objeto e alvo de poder. Encontraríamos facilmente sinais dessa grande atenção dedicada então ao corpo — ao corpo que se manipula, se modela, se treina, que obedece, responde, se torna hábil ou cujas forças se multiplicam”. (Focault, Michel, 2008, p. 117) O que é mais importante: A técnica ou a pessoa? Modelar ou formar? A disciplina ou a participação? Domesticar ou educar? (Oliveira, Vitor M. 2004, p. 10) ou será que vamos levar para os nossos alunos essa “liberdade” de pensar e questionar? (Vilela, Silvio H. 2006) Segundo Darido (2003) [...] "Os próprios alunos poderiam transformar-se em agentes socioculturais, favorecendo a utilização desse espaço como um a mais para a apropriação de vivências de lazer. Apropriar-se da escola pode significar a responsabilidade sobre ela." Lazer na escola? (Vilela, Silvio H. 2006) Segundo MARCELLINO in DE MARCO (2006) citados por Vilela [...] “o lazer relaciona-se diretamente à educação física escolar, que tem como seu mediador o professor que pode através do mesmo construir valores, respeito, solidariedade, enfim dar todo um aparato par o bem estar daquela comunidade que percebe no lazer uma melhora de vida". Quando o aluno tem contato com diversas práticas corporais ele tem como pensar melhor na forma de aproveitar o tempo vago do seu dia ou do final de semana (Silva, Cintia L. da, 2009, p. 7) De acordo com Daolio (2003) citado por Silva [...] “Compreende-se que, com a aplicação da referida proposta em aulas de Educação Física, os alunos poderão ter acesso a essa manifestação cultural, de modo a atender à finalidade dessa instância de ensino, de assegurar que os alunos adquiram autonomia em relação aos elementos da cultura corporal, para que, mesmo sem aulas de Educação Física, em sua vida futura, eles sejam capazes de praticar e apreciar atividades físicas, esportivas ou dança na hora do lazer”. Ter contato com várias práticas corporais proporciona ao aluno aprender também sobre cooperação. Segundo Osborne (2010 apud Murad, 2009) A melhor forma de interação social seria a cooperação, pois essa contribui para a redução da competição e neutralização do conflito. Essa cooperação, o autor explica fazendo referência à Piaget é essencial para o processo de aprendizagem e o desenvolvimento cognitivo. É missão da escola formar cidadãos que sejam, dentre outras coisas, capazes de questionar exclusões e identificar realidades. Por outro lado, Murad afirma que é necessário lidar com o elemento da competição porque ele também é próprio da condição humana. O aluno passa a ter noção também do corpo em sua totalidade e passa entender a importância de se respeitar como corpo [...] “Ao tentar explicar todas as suas dimensões, o homem se retalha em duas, três ou quatro partes e depois se torna incapaz de perceber a totalidade em que elas se realizam” (Medina, João Paulo S. 1990 p.42). Como professores que entendem que os alunos devem saber pensar e questionar, também temos o dever de proporcionar o conhecimento total das práticas aplicadas em aula, como a história e a mudança que pode acontecer em suas atitudes [...] “Ao longo da história dessa disciplina (Ed. Física), priorizou-se os conhecimentos numa dimensão procedimental, o saber fazer e não o saber sobre a cultura corporal ou como se relacionar nas manifestações dessa cultura (DARIDO e RANGEL, 2005).
Nossa caminhada de “liberdade” está apenas começando, já começamos ter outra visão da nossa futura profissão, assim como na revolução galilaica, quando Galileu observa através do telescópio as manchas solares e outro cientista não as vê nas mesmas condições e, isso acontece quando passamos a perceber que existe outra possibilidade além do que nos foi ensinado e passamos a quebrar paradigmas. Assim como Fernão Capelo teve um mestre Chiang para dar um norte sobre essa liberdade tão desejada por ele, nós também temos os nossos professores, porém um dia eles não estarão mais conosco e então vamos precisar ter autonomia para continuar a nossa caminhada e não nos deixar acomodar [...] “Chegou o dia em que Chiang se evaporou. Falara calmamente a todos, exortando-os a nunca deixarem de aprender, de treinar e de lutar por compreenderem cada vez melhor o perfeito e invisível princípio de toda a vida”. (Bach, Richard 1970. P. 99). Após ter se separado de seu mestre Fernão Capelo passas a ser o mestre de outras gaivotas.
Bibliografia:
- Medina, João Paulo S. Educação Física de corpo... e “mente”. ed.Papirus, Campinas, SP, 9º edição, 1990.
- Daolio, Jocimar, Cultura: educação física e futebol. 2ª ed. Ver. e ampliada. Campinas, SP. Editora da Unicamp, 2003.
- Focault, Michel, Vigiar e Punir, Editora Vozes, ed. 35ª, Petrópolis RJ 2008.
-Oliveira, Vitor M, O que é Educação Física. Editora Brasiliense, São Paulo, 2004. 4ª reimpr. da 11. Ed. de 1994.
- Vilela, Silvio H. Lazer na Educação Física Escolar: Compromisso ou Abandono Pedagógico? http://cev.org.br/biblioteca/lazer-educacao-fisica-escolar-compromisso-abandono-pedagogico, 2006. Data de acesso 25/05/2010.
- Silva, Cintia L. da, Vivência de atividades Circenses Junto a Estudantes de Educação Física: Reflexões Sobre Educação Física no Ensino Médio e Tempo Livre, www.anima.eefd.ufrj.br/licere/pdf/licereV12N02_a1.pdf, 2009, data de acesso 01/06/2010.
-Osborne, Renata eBatista, Washington A. Mestrado em Ciências da Atividade Física, UNIVERSO, Niterói, RJ, Brasil- Motriz, Rio Claro, v.16 n.1 p.28-36, jan./mar. 2010. Acesso 14/04/2010.
-Bach, Richard. A História de Fernão Capelo Gaivota. Editora nórdica, Nova York, 1970.

Paintball



Fizemos uma vivência em grupo no Paintball, foi uma experiência nova para o grupo, ninguém havia participado desse jogo antes. Foi possível fazer relações com algumas temáticas trabalhadas, que serão postadas aqui.

Paintball relacionado com a fundamentação teórica.
Começaremos nossa análise pelo lúdico:
Lúdico
[...] “Jogo é uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente da vida cotidiana”. (Huizinga, J. Homo ludens,2007 p. o33). O paintball foi idéia de uma pessoa do grupo, porém todos concordaram por se tratar de algo que ninguém havia vivenciado antes, foi algo voluntário, pois todos foram por livre e espontânea vontade, não foi imposto. O jogo foi realizado em um espaço com características de um campo de guerra. As regras já eram determinadas pelo o juiz que eram obrigatórias para a segurança dos participantes, havia também regras de pontuação, porém essas regras não eram tão severas a ponto de nos fazer perder a ludicidade. Havia tensão principalmente para as meninas, por se tratar de um jogo e um espaço “masculino”, porém a alegria e o prazer logo aparecem no momento em que as meninas começam a se deslocar pelo campo e sentir o prazer de atirar no adversário. Foi um momento que nos tirou completamente do nosso cotidiano, pois fomos literalmente absolvidos pelo jogo.
Toda brincadeira de luta sempre tem um ou mais participantes que acabam se machucando, todos que participaram da vivência saíram pelo menos com um hematoma.
[...] Os cachorros e os garotinhos lutam “de brincadeira” com regras que limitam o grau de violência, apesar disso nem sempre os limites da violência permitida excluem o derramamento de sangue ou mesmo a morte do combatente. (Huizinga, J. Homo ludens,2007 p. 101).
Três dimensões do conteúdo
[...] Para o bom desempenho do jogo é fundamental que as atividades corporais, as habilidades e o domínio da técnica de cada jogador se relacionem, não na reduzida idéia de equipe ou conjunto somente para vencer, mas na perspectiva da compreensão das múltiplas determinações no desempenho de um jogo.
Com isso se quer dizer que erro/acerto, vontade coletiva, valores éticos, morais e políticos, habilidades e domínio técnico são determinações para as mudanças qualitativas. (Metodologia de Ensino da Educação Física, Coletivo de Autores, pág. 41).
Quando a equipe não visa apenas vencer o jogo a “competição” ali instaurada ganha outra roupagem, pois os competidores conseguem perceber a importância da cooperação entre a equipe, de perceber os erros e os acertos e também entender a importância do adversário em campo, pois para chegar o no resultado final é necessário entender que o adversário é a peça fundamental do jogo.
[...] “Ao longo da história dessa disciplina (Ed. Física), priorizou-se os conhecimentos numa dimensão procedimental, o saber fazer e não o saber sobre a cultura corporal ou como se relacionar nas manifestações dessa cultura (DARIDO e RANGEL, 2005, efdesportes). Entramos aqui na dimensão atitudinal, pois aprendemos ao longo da nossa vida escolar apenas realizar os movimentos e a competir, no paintball os nossos valores éticos e morais foram colocados a prova, pois poderíamos usar de má fé para machucar o nosso colega, entendemos que o bom desempenho do jogo se deu no momento em que cada um percebeu a dimensão atitudinal em suas ações, tivemos respeito ao próximo, cooperação, companheirismo e farplay. Não podemos excluir as outras duas dimensões, pois na parte conceitual temos a história do paintball e temos também a parte procedimental a qual não ficou muito em evidência, pois atirar e ao mesmo tempo correr e se esconder não era algo muito familiar.
Aprendizagem:
Em aprendizagem motora Daólio cita Fitts (1965 p.20) “Três fases da aprendizagem: cognitiva ou inicial. Em que o iniciante tenta entender a tarefa e o que ela requer; Fase associativa ou intermediária, em que ocorre uma maior organização e padronização dos movimentos já aprendidos; e fase autônoma ou final, na qual as habilidades requerem menos processamentos e o individuo pode ocupar-se com outros aspectos da performance ou mesmo realizar outras habilidades simultaneamente”.
A dimensão procedimental não ficou muito em evidência, pois tivemos que passar por essas três fases.
1ª fase cognitiva: aconteceu no momento em que o juiz estava explicando as tarefas que o paintball requeria.
2ª fase associativa: começamos a padronizar nossos movimentos, colocando em pratica o que foi entendido na 1ª fase.
3ª fase autônoma: Ocupamos-nos com outros aspectos e realizamos movimentos simultâneos como correr e atirar ao mesmo tempo ou se esconder e atirar.
Corpo
Analisando o que foi citado anteriormente podemos perceber o corpo em sua totalidade [...] “O movimento é uma condição necessária, mas não suficiente para a ação. (Tani,G.Educação Física escolar)”. Em um pensamento cartesiano apenas o fato de se movimentar já seria suficiente para jogar o paintball, porém se isso fosse realidade não teríamos que passas pelas três fases de aprendizagem e a dimensão procedimental seria algo natural e teria sobressaído durante o jogo. [...] “Ao tentar explicar todas as suas dimensões, o homem se retalha em duas, três ou quatro partes e depois se torna incapaz de perceber a totalidade em que elas se realizam” (Medina, João Paulo S. Educação física cuida do corpo e “ mente”,1990, p.42).
Cultura corporal de movimento.
Para Geertz (A interpretação das culturas, 1989), a cultura é a própria condição de vida de todos os seres humanos. É produto das ações humanas, mas é também processo contínuo pelo qual as pessoas dão sentido às suas ações. (Daolio, Jocimar. Educação física e co conceito de cultura, 2004. P.7) Ao entendermos o corpo em sua totalidade em qualquer ação, entendemos que ele possui cultura, pois está inserido em uma sociedade, se analisarmos o paintball esse esporte não faz parte da nossa cultura, porém está sendo inserido aos poucos, pois em alguns estados do nosso país existem federações, apesar do surgimento do paintball não ter haver com guerra, o jogo tem essa conotação. Os acessórios sozinhos não são considerados cultura, porém no momento em que começamos a trabalhar com eles passamos a exercer cultura, não nos remetemos apenas à cultura de outros países, como o país de origem do paintball ou países de guerra, mas também a nossa cultura.( por exemplo: quando era pequena assistia junto com o meu pai filmes de farwest e falava que quando fosse grande eu seria “pistoleira” no sentido de que usaria pistola, quando dei o 1º tiro no paintball me senti realizada.)

sábado, 29 de maio de 2010

Escritores da Liberdade

Ao assistir esse filme fiquei pensando em tudo o que temos aprendido nesse 1º semestre, é um filme muito marcante, quem não assistiu deve assistir, mesmo que você não queira ser educador.
Bom! Fiquei pensando no papel daquela professora que luta contra o sistema para dar uma nova perspectiva para aqueles alunos, percebi que quem está levando a sério tudo o que está aprendendo vai ter que ser muito persistente para realizar o trabalho e não se deixar levar pelo sistema, na mesma semana em que assistimos esse filme eu comecei a ler o capitulo: Os Corpos Dóceis do livro Vigiar e Punir de Michel Focault, fica claro que o nosso sistema escolar está muito baseado no militarismo e no comodismo de alunos que só reproduzem e não pensam. Assim como aquela Profª acreditava na mudança do sistema para a melhoria do ensino daqueles alunos, nós futuros educadores também temos que acreditar e não deixar que a chama desse ideal se apague.

domingo, 23 de maio de 2010

Dança

Tivemos uma experiência com dança que foi muito interessante, após discutirmos o filme Vem Dançar, a profª nos pediu para levar um ritmo para aula. A 1ª experiência foi com o alunos da outra sala de Ed. Física, eles apresentaram Country, JumpStyle, Rock anos 60, Música dos anos 70 e Forró, minha sala observou e participou com eles nos momentos solicitados. Foi muito legal observar como as pessoas se comportam em um ambiente de dança, para pessoas como eu que ama dançar foi muito fácil se soltar e aproveitar todos os estilos que foram apresentados, porém para muitos não foi tão fácil assim, e isso foi bastante discutido em aula, pois percebemos que muitos não gostam de dançar por causa do corpo, por medo representar algo para quem está olhando ou até mesmo por ter medo de fazer feio. Entendemos que esse tipo de reação acontece por não termos contato com a dança desde a infância, o único contato que a maioria tem é com a quadrilha da escola, dançar faz parte da nossa cultura, através de alguns estilos podemos reconhecer alguns estados do nosso país e também a cultura de outros países, profº de Ed. Física poderia fazer um trabalho em conjunto com colegas de outras disciplinas, como história, geografia e português utilizando a dança. Pudemos observar também que nos estilos em que os passos foram ensinados as pessoas se retraiam mais, quando foi a vez do forró aconteceu algo muito interessante, pois cada grupo apresentava o seu estilo, ensinavam os passos e nos convidava para dançar com eles, porém quando o grupo do forró começou a dançar os 1º passos, a maioria dos que estavam presente começaram a se levantar e formar casal para dançar, não foi preciso o convite do grupo. Eu acho esse estilo de dança muito interessante tenho vontade de fazer uma pesquisa sobre o “poder do forró”, pois quando observo as pessoas dançando esse estilo percebo que elas transcendem , são absorvias pelo som e pelos passos o que também acontece comigo.
A 2ª experiência foi com a nossa sala, teve Anos 80, Lambada, Flesh House e Samba. No segundo dia as pessoas já estavam mais familiarizadas com a dança e com os colegas e o nosso trabalho ficou até parecendo um bailão.
O samba foi apresentado pelo meu grupo, é muito interessante estudar algo que você pensa que sabe, quando optamos pelo por esse estilo achei que seria algo muito fácil, mas ao começar a estudar a história do samba me surpreendicom o fato de percebe que eu só sabia o que o censo comum sabe, que o samba tem origem africana e existem várias vertentes do samba como Gfieira, Samba -canção,Patir do Alto, Pagode e Samba -enredo, mas eu não sabia, por exemplo, que muitos pesquisadores apontam o maxixe, lundu e a modinha como fontes que deram origem ao samba, os sambas mais conhecidos são os da Bahia, do Rio de Janeiro e São Paulo, o samba baiano tem influência do maxixe e do lundu, assim como a lambada que também tem influência do maxixe, apesar de fazer sucesso nesses três estados é claro que quando pensamos em samba o Rio de Janeiro é o 1º que vem na cabeça. Eu não sabia também que o 1º samba foi gravado em 1917 intitulado Pelo Telefone de autoria de Donga e Mauro de Almeida, porém durante a pesquisa pude perceber que há controversas em relação à gravação da música e da letra, aí posso perceber como não sabia quase nada da história, quando escutava o samba cantado por Diogo Nogueira Samba Pros Poetas, não entendia a parte da letra“Donga dizia pelo telefone”, agora eu entendo.Para essa apresentação resolvemos utilizar materiais recicláveis em vez de levar o cd, até que ficou parecendo uma roda de samba. Apesar da ultima experiência ter a conotação de baile e não trabalho, nos dois dias deu para perceber as três dimensões dos conteúdos ( que já foram postados), vários dos estilos apresentados nós só sabíamos fazer (Dimensão Procedimental) e com esse trabalho tivemos que pesquisar a história (Dimensão Conceitual) e durante a apresentação houve interação das duas salas, onde pudemos ver a colaboração, respeito ao próximo e cooperação (Dimensão Atitudinal).
É claro que não posso deixar de color uma musiquinha, vou colocar as duas músicas citadas.
Educação Física nos ensina muitas coisas!

Pelo Telefone:



Samba Pros Poetas :

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Reinventando a Educação e por conseqüência a Ed. Física




Essa semana foi discutida a importância de re-significar a educação física, ao lermos um artigo do efdesportes.com Cultura corporal e Educação Física: elementos para uma re-significação da prática docente e assistir um vídeo do café filosófico com a filosofa Viviane Mosé, pudemos perceber que a sociedade onde o individuo está inserido molda a sua educação. Todo Homem tem cultura independente de ser alfabetizado ou não, pois a cultura é justamente o modo de vida de uma determinada sociedade, ou seja nós temos a cultura do nosso continente, do nosso país, do nosso estado, da nossa cidade, do nosso bairro e da nossa família. Essa sociedade sofreu mudanças culturais, e isso é muito notável quando conversamos com uma pessoa mais velha, pois sempre escutamos a frase: no meu tempo as coisas não eram assim. Os tempos mudaram, muitas coisas hoje são mais liberais do que antes, temos tecnologia em tudo, podemos nos conectar com o mundo inteiro através da internet, podemos dizer talvez que o mundo evoluiu, não sabemos ao certo se foi uma evolução benéfica, mas o que aconteceu com a Educação? Será que também evolui? Podemos perceber que a educação continua arcaica, professores são “ensinados” dentro das universidades a não pensar, apenas reproduzir o que aprendem, quando vão para dentro da sala de aula “ensinam” o mesmo aos seus alunos. Pensar, é o que nós temos aprendido a cada dia na faculdade, os nossos professores nos provocam o tempo todo fazendo que saíamos da zona de conforto, fazendo pesquisas, relacionado o que lemos e discutimos com o nosso cotidiano e até a enxergar Ed. Física onde talvez não seria possível, exemplo a prova que foi baseada nas obras de Oiticica. Eu achava que essa mudança só tinha que acontecer na Ed. Física, pois é a “disciplina” que estou estudando, mas ao ler o artigo de Bracht A constituição das teorias pedagógicas da educação física (1999) percebi que essa mudança tem que acontecer em toda a educação, quando ele fala “Trata-se do entendimento de que a educação corporal ou o movimento corporal é atribuição exclusiva da Ed. Física. Sem dúvida à Ed. Física é atribuída uma tarefa que envolve as atividades de movimento que só pode ser corporal, uma vez que humano. No entanto, a educação do comportamento corporal, porque humano, acontece também em outras instâncias e em outras disciplinas escolares”. Podemos ver nesse trecho do artigo que quando o professor entende o seu corpo e o do seu aluno como uma totalidade independente de qual for a matéria que ele leciona a educação do corpo está sendo realizada, na palestra de Viviane Mosé esse assunto fica mais claro, quando ela dá o exemplo de uma aula de ciência que é ministrada no interior de SP, onde o professor tem a natureza ao seu favor para explicar alguma planta, porém ele prefere desenhar a planta na lousa do que levar os seus alunos no meio da natureza para ter contato com a planta, trazendo para Ed. Física isso acontece quando os professores se acomodam em “ensinar” futebol, os alunos principalmente os meninos já entram na escola sabendo jogar futebol, pois desde pequenos jogam com familiares ou na rua com os vizinhos. Essa semana tivemos contato com atletismo, trabalhamos arremesso e salto em altura e distância, é bem provável que os nossos professores de Ed. Física também tenham aprendido, mas não nos foi ensinado, pois para isso o professor teria que ter tido o trabalho de pensar em como planejar a aula, para que quebrar a cabeça pensando? O brasileiro já “nasce” sabendo jogar futebol e tendo uma noção básica de voleibol. Tudo se aprende, e os professores precisam ter essa consciência de que aluno tem o direito de aprender modalidades novas, para que possa se desenvolver por completo tendo a noção do seu corpo em totalidade. O momento histórico das disciplinas é o momento em que nasce uma arte do corpo humano, que visa não unicamente o aumento de suas habilidades, nem tampouco aprofundar sua sujeição, mas a formação de uma relação que no mesmo mecanismo o torna tanto mais obediente quanto é mais útil, e inversamente. Forma se então uma política das coerções que são um trabalho sobre o corpo, uma manipulação calculada de seus elementos, de seus gestos, de seus comportamentos.O corpo humano entra numa maquinaria de poder que o esquadrinha, o desarticula e o recompõe. Uma “anatomia política”, que é também igualmente uma “mecânica do poder”, está nascendo; ela define como se pode ter domínio sobre o corpo dos outros, não simplesmente para que façam o que se quer, mas para que operem como se quer, com as técnicas, segundo a rapidez e a eficácia que se determina. A disciplina fabrica assim corpos submissos e exercitados, corpos “dóceis”. (Foucault, Michel.Vigiar e Punir, 1987). Viviane Mosé fala na palestra que a escola é como uma fabrica, com todas as característica, ao analisarmos essa trecho de Foucault, entendemos essa semelhança, pois que patrão gosta de ser questionado pelo empregado? E o mesmo acontece na escola o aluno que questiona é visto como problema, pois tira o professor da zona de conforto. Viviane Mosé também convida as escolas a levarem cultura, (nesse caso a cultura é sinônimo de arte) para os aluno e levar os alunos até a cultura. Esse final de semana aconteceu a virada cultural, é claro que eu fui, pois adivinha que ia se apresentar? O Simoninha junto com o seu irmão Max de Castro, porém não assisti só o Show deles, assisti ao show do Nelson Sargento e também do Jair Rodrigues, fiquei impressionada com a quantidade de jovens que conheciam as músicas do dois cantores, porém também fiquei me perguntando se a maioria desses jovens sabiam o motivo de estar ali, pois era muito grande a de ingestão de álcool e substâncias químicas, será que hoje ao chegar em seus trabalhos, faculdades e escolas o assunto foi o tanto que bebeu e que ficou doidão, ou foi a experiência de ter visto coisas diferentes ou a de ter visto o seu artista preferido de graça. Fiquei me perguntando se o fato de jovens se embriagarem cada vez mais cedo tem haver com o fato de não saberem pensar, pois em qualquer evento o excesso de álcool e substâncias químicas está presente, não quero aqui fazer um discurso moralista, mas será que não está na hora de nós jovens paramos para pensar se realmente precisamos disso para nos divertir em qualquer situação? Como disse antes tudo pode ser aprendido, se não fomos ensinados no passado a pensar, podemos aprender agora.
Por falar em pensar, como disse estou aprendendo a fazer isso na faculdade, com tantos trabalhos, precisamos toda semana praticar a criatividade, eu tive que fazer uma paródia para uma aula do core de artes, uma vez por semana temos uma aula diferente, no caso eu faço no 1º horário o core de cultura e no 2º horário o core de artes, foi um desafio pois tive que colocar minha criatividade realmente em pratica, vou postar a paródia aqui.

Primavera
Letra original:

Quando o inverno chegar
Eu quero estar junto a ti
Pode o outono voltar
Eu quero estar junto a ti

Porque (é primavera)
Te amo (é primavera)
Te amo, meu amor

Trago esta rosa (para te dar)
Trago esta rosa (para te dar)
Trago esta rosa (para te dar)

Meu amor...
Hoje o céu está tão lindo (sai chuva)
Hoje o céu está tão lindo (sai chuva)

Paródia:

Quando o inverno chegar
Eu vou querer só curtir
Você pode até duvidar
Mas não vou ficar de DP

Porque sou CDF
Repito, sou CDF
Repito, Professor

Eu quero prova, para estudar
Eu quero prova, pode avaliar
Eu quero prova, para estudar
Professor

Você quer curtir comigo, estuda
Você quer curtir comigo, estuda

domingo, 9 de maio de 2010

Outra situação

Outra situação em que podemos encontrar a luta, o jogo e corpo é em uma batalha de mc's, eu nem havia pensado nessa possibilidade, foi um integrante do nosso grupo que fez essa relação e quando que parei para analisar vi que realmente ele tinha razão. Quando vemos uma batalha de mc's podemos ver claramente as características do jogo, da luta e do corpo em sua todalidade é como ver o tango ou qualquer outra luta, pois afinal como o próprio nome diz é uma batalha.
Segue abaixo uma demontração do que estou falando.

Guerra, jogo e corpo

Ao lermos o capítulo guerra e jogo do Huizinga, encontramos as características do jogo na guerra, eu achava que isso não era possível, mas está tudo lá o prazer, a seriedade, o tempo e espaço definido, as regras, o ritual até o estraga prazer podemos encontrar na guerra. Foi solicitado para cada grupo um trabalho em que pudéssemos ver na mesma situação ou modalidade a luta, o jogo e o corpo. Aprendemos com os outros grupos que podemos encontrar os três elementos na vida de um dependente químico que quer se livrar das drogas, dos índios que querem preservar a sua cultura e na capoeira, o meu grupo optou por falar do tango.
Ao analisarmos um casal dançando tango podemos ver características tanto do jogo como da luta. Existe o tempo e espaço definido, o prazer, o divertimento, durante a improvisação podemos ver a criatividade, também existe regras, pois a mulher precisa aceitar a condução do homem para que a dança flua, porém durante a improvisação o homem não pode ter mais destaque do que a mulher. Apesar de muitas vezes a coreografia aparentar uma competição ou disputa o casal precisa colaborar intimamente um com o outro, pois sem essa colaboração não é possível dançar tango.
Segundo Huizinga (2007),
Jogo “é uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente da vida cotidiana”
No tango podemos ver um duelo entre o casal durante o jogo da sedução, esse duelo é travado pelo olhar. “ Antes do início da batalha os mais bravos guerreiros desafiam seus equivalentes do campo adversário. A batalha é um teste do destino. (HUIZINGA, Johan. Homo ludens)

Em qualquer estilo de dança a o corpo fica em evidência, porém no tango podemos ver claramente a sua totalidade, por se tratar de uma coreografia complexa que exige que os bailarinos, “abrazados”, realizem figuras, pausas e movimentos, “cortes y quebradas”, dentro de uma coreografia em permanente improvisação, que tem que incluir ambos. Em cada movimento podemos perceber que os dançarinos são absorvidos pelo jogo e, isso fica claro na expressão corporal e facial.
Se tentarmos dar mais explicações sobre o corpo entraremos no pensamento de Descartes ou seja o dualismo “ Ao tentar explicar todas as suas dimensões, o homem se retalha em duas, três ou quatro partes e depois se torna incapaz de perceber a totalidade em que elas se realizam” ( Medina, João Paulo S. EDUCAÇÃO FÍSICA CUIDA DO CORPO... E “MENTE”). Em qualquer prática corporal precisamos ver o corpo como uma rede onde tudo se completa e não como uma construção que precisa de bloco por bloco para ficar de pé. Como podemos assistir a uma apresentação de tango e ver apenas o corpo, seria possível a matéria realizar todos os movimentos sem a mente e sem a alma? A resposta é não, pois um precisa do outro para realizar os movimentos e deixar a coreografia excitante. “Uma onda no mar, antes de ser onda é água, a verdadeira essência da onda é ser água. Os opostos das dualidades pertencem à dimensão onda. Na dimensão água é possível que inclusive o que parece excludente faz parte de algo maior” ( Julia Paula Motta de Souza Pinto-A transformação da visão de Corpo na Sociedade Ocidental) Se ao analisarmos uma pratica corporal só vemos a matéria, isso significa que estamos vendo apenas a onda e deixando de lado tudo o que complementa essa onda.

Qaundo tudo se completa

Já havia algum tempo que não assistia ao programa Sem Censura com a Apresentadora Leda Nagle, no dia 06/05/10 quando entrei no twitter ela tinha colocado os nomes dos entrevistados daquele dia e, para minha alegria eu vi os nomes do Wilson Simoninha e do Max de Castro, fiz tudo o que tinha que fazer na internet, arrumei as coisas da facul e sentei na frente da TV pronta para sair, pois nesse dia eu tinha que chegar mais cedo na facul. O programa começou os meus queridos estavam lá, porém a entrevista começou por outra dupla para minha tristeza, Gabriel Chalita educador (ex-secretário da educação de São Paulo) e Padre Fábio de Melo, como já estava assistindo continuei e aos poucos comecei a me interessar pelo assunto, eles estavam falando do livro Cartas entre amigos Sobre ganhar e perder que foi escrito por eles. O que me fez prestar atenção na entrevista foi assunto sobre educação que eles entraram, casou com que havíamos discutido sobre o corpo na segunda-feira, com a apresentação de terça sobre luta,jogo e corpo, com os jogos cooperativos que íamos falar naquele dia mesmo e com assunto que ainda íamos discutir na sexta-feira. Eu preferi discriminar o que foi discutido em cada dia para que você possa entender a minha linha de raciocínio. Além de combinar com as discussões em sala de aula também combinou com a leitura que fiz do livro Educação Física e o Conceito de Cultura (Jocimar Daolio) e do Artigo A constituição das teorias pedagógicas da Ed. Física (Valter Bracht).
Na discussão sobre o corpo entendemos que cada pessoa é única e que quando estivermos nas escolas, clubes ou academias vamos trabalhar com indivíduos diferentes, semelhantes fisicamente, porém cada um com suas particularidades. Na apresentação sobre luta, jogo e corpo o meu grupo usou o tango para exemplificar os três, porém durante a explanção do trabalho entramos na questão da cooperação, não no tango em si, mas da modalidade dança, como eu já havia escrito no poste sobre o judô com esse trabalho ficou mais claro que a dança assim como o judô pode ser um grande auxiliar pedagógico para trabalhar principalmente em escolas públicas,os jogos cooperativos já foi postado aqui, mas resumidamente aprendemos com esses jogos o saber jogar com o outro e não contra o outro e na sexta-feira falamos sobre o filme vem dançar da importância da figura daquele professor, que mesmo trabalhando com a elite leva todo o seu conhecimento e paixão pela dança para alunos da periferia que além de serem excluídos pela sociedade por serem da periferia ainda são os alunos problemáticos da escola que precisam de punição, no decorrer do filme podemos ver que a personagem do Profº vivido pelo Antônio Bandeiras naquele contexto trabalha com aluno gordo,magro, baixo, alto negro e latino, porém ele não faz distinção entre eles. Na entrevista que assisti tanto o Padre como ex Secretário da Educação falam sobre a educação que temos em casa e na escola e, do papel do profº nessa educação, professores achando que estão fazendo o bem para os alunos exaltam os que tem nota boa e acabam humilhando os que não tem um bom desempenho, isso pode marca a vida daquele aluno tanto para o bem como para o mal , esse tipo de tratamento pode acontecer em qualquer disciplina, já imaginou então o que pode acontecer durante as aulas de Ed. Física? Como futuros educadores temos que ter consciência de que lidamos com seres humanos e que temos que respeitar as particularidades dessas pessoas para que possamos fazer um bom tralho, ajudar esse ser humano a ter conhecimento e ter prazer em buscar o conhecimento, pois como disse o padre em uma parte da entrevista “"A fortuna mais elaborada do poder é o conhecimento." Tudo que estou falando aqui encontramos em livros como o do Medina Educação física cuida do corpo ...e “mente”, João Batista Freire Ed. de corpo inteiro, no livro que já foi citado do Jocimar Daólio, nos artigos de Valter Bracht entre outros, precisamos perder aquele pensamento de que profº de Ed. Física só serve para “ensinar” futebol e trabalhar com pessoas que tem um certo desempenho físico. Não quero dizer aqui que sou fã do Padre Fabio de Melo e nem do Gabriel Chalita tabém não está em questão a sua atuação como secretário da educação, apenas optei por compartilhar o que achei de interessante na entrevista, pois no final das contas acabei saindo para faculdade sem ver a entrevista dos meus queridos Simoninha e Max, mas nada é perdido e no fim da semana pude perceber que tudo se completou.
Abaixo um trecho da entrevista:

domingo, 2 de maio de 2010

NÓS QUE AQUI ESTAMOS POR VÓS ESPERAMOS




Qual é fim que todos nós esperamos?
A resposta seria a morte?
Nesse filme podemos ver a evolução do ser humano, da tecnologia, os feitos de grandes nomes e de pessoas não conhecidas. O filme nos mostra que o fim de todos é o mesmo, não importa se você é famoso ou não, se realiza grandes feitos ou não, a morte é algo inevitável, mais cedo ou mais tarde ela chega.
Podemos fazer algumas relações do filme com temas que foram trabalhados em sala de aula, a quebra de paradigma da mulher em relação ao corpo, que o lúdico está presente na guerra e como o esporte serve para desviar a atenção da população de um assunto muito sério.
Esse filme nos leva a refletir em como temos vivido e que tipo de legado queremos deixar quando esse fim chegar o mundo muda o tempo todo e nós também mudamos, muitas vezes pensamos que por não ser uma pessoa famosa o que fazemos não tem tanta importância e nos esquecemos que podemos marcar vidas com a nossa maneira de viver.

Visão de corpo



Corpo seria apenas a matéria? A matéria precisa da mente e da alma para ser corpo? Qual a sua visão de corpo?
Ao analisar o artigo A transformação da Visão de corpo na Sociedade Ocidental pode-se verificar a existência de duas visões sobre o corpo humano. No Ocidente temos a visão cartesiana criada por Descartes, como se o corpo humano fosse a construção de uma casa para que ver a obra completa precisa colocar bloco por bloco. Na visão oriental o corpo seria uma rede onde tudo se completa e nada se separa que é a visão da nova ciência.

Vamos analisar as letras das seguintes músicas:
A Nova Loira do Tchan
Luz na passarela que lá vem ela
Luz na passarela que lá vem ela
A nova loira do Tchan é linda
Deixa ela entrar
É linda, deixa ela entrar
É linda
Tem sessenta de cintura
Que gostosura
105 de bundinha
Que bonitinha
1,70 de altura
Ninguém segura
Mas que loirinha danadinha
Abra a roda e deixa ela entrar
Quero ver a loirinha quebrar
Oi, abre a roda e deixa ela entrar
Quero ver a galera pirar
Ela é um aereoró pleaplan neonó
Um avião
Ela é um aereoró pleaplan neonó
Um avião
Ela é um aereoró pleaplan neonó

Você é Linda ( Caetano Veloso)
FONTE DE MEL
NOS OLHOS DE GUEIXA
KABUKI, MÁSCARA

CHOQUE ENTRE O AZUL
E O CACHO DE ACÁCIAS
LUZ DAS ACÁCIAS
VOCÊ É MÃE DO SOL
A SUA COISA É TODA TÃO CERTA
BELEZA ESPERTA
VOCÊ ME DEIXA A RUA DESERTA
QUANDO ATRAVESSA
E NÃO OLHA PRA TRÁS

LINDA
E SABE VIVER

VOCÊ ME FAZ FELIZ
ESTA CANÇÃO É SÓ PRA DIZER
E DIZ
VOCÊ É LINDA
MAIS QUE DEMAIS
VOCÉ É LINDA SIM
ONDA DO MAR DO AMOR
QUE BATEU EM MIM

VOCÊ É FORTE
DENTES E MÚSCULOS
PEITOS E LÁBIOS
VOCÊ É FORTE
LETRAS E MÚSICAS
TODAS AS MÚSICAS
QUE AINDA HEI DE OUVIR
NO ABAETÉ
AREIAS E ESTRELAS
NÃO SÃO MAIS BELAS
DO QUE VOCÊ
MULHER DAS ESTRELAS
MINA DE ESTRELAS
DIGA O QUE VOCÊ QUER

GOSTO DE VER
VOCÊ NO SEU RITMO
DONA DO CARNAVAL
GOSTO DE TER
SENTIR SEU ESTILO
IR NO SEU ÍNTIMO
NUNCA ME FAÇA MAL

As duas letras falam da beleza da mulher, na Nova Loira do Tchan encontramos a visão ocidental , pois a beleza dessa é mulher é descrita como se fosse uma caneca, ela não precisaria ter mente ou alma para ser bela apenas a matéria. Não temos como ter idéia de como seria essa mulher no aspecto social e psicológico. Na letra você é linda, podemos ver a visão oriental, a visão da rede, pois essa a beleza dessa mulher é descrita de uma forma que podemos ter uma idéia de como ela é no aspecto social e psicológico, Caetano fala de uma forma plena da beleza desse ser humano.
Como é a visão da Ed. Física em relação ao corpo? Na Ed Física a visão ocidental é clara e evidente, vários profissionais ou professores de Ed. Física trabalham o corpo como se só a matéria fosse sofrer alteração, esquecendo que estão lidando com seres humanos e que tudo no corpo se completa. Qualquer que seja a pratica corporal precisamos sentir o nosso corpo e passar isso para os nossos alunos. O nosso profº nos fez pensar em uma vivência onde pudéssemos sentir o corpo e vê-lo na sua totalidade, o processo do meu emagrecimento foi algo em que pude ver o meu corpo na sua totalidade se transformando, eu achava que só o aspecto biológico sofreria alteração, mas os aspectos sociais e psicológicos também mudaram isso é vivenciar o corpo em sua totalidade, perceber que tudo se completa o tempo todo, somos uma rede e não uma construção. “ Ao tentar explicar todas as suas dimensões, o homem se retalha em duas, três ou quatro partes e depois se torna incapaz de perceber a totalidade em que elas se realizam” ( Medina, Ed. Física Cuida do Corpo... e “Mente)
Pensando em pratica corporal em que se “pode” sentir o corpo em sua totalidade o meu grupo optou por vivenciar yoga, quem nunca havia praticado antes conseguiu sentir essa totalidade do corpo durante a atividade, no yoga isso fica mas claro devido a sua filosofia, porém como eu já disse antes qualquer que seja a pratica corporal a totalidade deve ser sentida.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Judô


No Judô encontramos a parte física que vem do Jui-Jitsu a parte do intelecto que é a filosofia.
Jiogoro Kano viu que as técnicas do Jui-Jitsu somadas à filosofia poderiam ter um valor educativo na preparação dos jovens, no sentindo de aprimorar o autodomínio para superar a própria limitação.
Encontramos três aspectos no Judô o condicionamento físico, o espírito de luta e a atitude moral.

Condicionamento físico: Fortalecimento muscular, coordenação, agilidade e equilíbrio. Com o treinamento a pessoa que pratica Judô, passa a se preocupar mais com a saúde e a se prevenir contra doenças e acidentes.
Espírito de luta: A pessoa que pratica Judô cria uma autoconfiança e aprende a se defender em qualquer situação em que se veja ameaçado.
Atitude moral: A pessoa que pratica Judô aprende a ter perseverança, tolerância, cooperação, coragem e cortesia.

Como futuros educadores podemos ver a importância da pratica dessa luta nas escolas, principalmente pelo seu aspecto de atitude moral, onde os alunos podem aprender a conviver em sociedade. Alunos das escolas públicas principalmente das periferias das grandes cidades enfrentam muitos problemas familiares o que gera uma grande revolta nesses alunos, encontramos alunos agressivos com os seus colegas e professores, essa agressividade é expressa verbalmente ou fisicamente. Aplicando as filosofias do Judô nessas escolas poderemos ver a diminuição dessa agressividade, pois os alunos vão aprender a ter autocontrole, o respeito ao próximo, superar suas limitações e determinação. Essa pratica vai auxiliar não só no convívio com o próximo e na agressividade, mas também no desenvolvimento motor e na atenção durante as aulas. Podemos fazer aqui uma analogia com o filme VEM DANÇAR com o Antônio Bandeiras, nesse caso a dança é utilizada para mudar a perspectiva de vida e o comportamento daqueles alunos, e omesmo pode acontecer com a pratica do Judô.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Jogo e Esporte

“Vivendo e aprendendo a
Jogar, nem sempre
ganhando, nem sempre
perdendo, mas
aprendendo a jogar”.
Guilherme Arantes

Durante a elaboração desse trabalho pudemos perceber a diferença entre jogo e esporte.
O jogo é algo livre, onde os participantes decidem as regras, é prazeroso, é sério, tem a capacidade de fazer com que os participantes saiam do seu cotidiano, e a imaginação é utilizada.
O esporte o esporte não livre, pois as regras são decididas por uma confederação, os atletas estão presos a um patrocinador, para o atleta é prazeroso, porém ele não pode para de jogar quando acaba o prazer como no jogo isso é possível.
Esse esporte é utilizado nas escolas como método de ensino, e os professores não tem a percepção de colocar as características do jogo no esporte, para que os alunos possam ter uma nova vivência em relação ao esporte, aprender uma determinada pratica esportiva brincando como algo prazeroso onde todos podem e devem participar. Podemos entrar aqui em um outro assunto que se chama jogos cooperativos, com jogos cooperativo podemos trabalhar com os nossos alunos a questão de jogar com o outro e não de jogar contra o outro (Figueiredo), para que possamos contribuir com um desenvolvimento sustentável precisamos mostrar que a sociedade não é feita só de competição. Com os jogos cooperativos fica mais fácil de integrar os alunos excluídos, além dos jogos cooperativos o que precisamos trabalhar com os nossos alunos é o far play ou seja o jogo limpo, a honestidade e a responsabilidade para com o outro. Não podemos deixar o esporte de lado pois a competição está presente no ser humano, mas precisamos saber trabalhar a cooperação e a competição.

Figueiredo (2002) Para o autor, a Educação Física contribui para um desenvolvimento sustentável quando
busca superar a visão fragmentada do homem e a dissociação dos saberes naturais e sociais. É função e tarefa da Educação Física (EF) promover: 1) condutas cooperativas e solidárias;2) recuperar a ludicidade dos jogos, perdida em parte com o advento dos esportes modernos nas escolas; 3) estimular o convívio entre meninos e meninas, procurando enfraquecer o patriarcado e 4) cultivar o compromisso entre gerações.

Fontes de Pesquisa:
Jogos cooperativos
Marcos Miranda Correa 2007- efdesportes.com
Renata Osborne e Washington Adolfo Batista Mestrado em Ciências da Atividade Física, UNIVERSO, Niterói, RJ, Brasil- Motriz, Rio Claro, v.16 n.1 p.28-36, jan./mar. 2010

Esporte:
-Valter Bracht- O Esporte sobre o Olhar Sociólogo- espaçoacademico.com.br
-Mariana Rocha Justo 2007 - efedesporte.com
-Jean Carlos De Souza 2002- DISSERTAÇÃO DE MESTRADO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Jogo:
-Rosângela Ramos Veloso e Antônio Villar Marques Sá- 2009 (HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5edição. São Paulo: Perspectiva, 2007/ KISHIMOTO, Tizuko. Jogos infantis: o jogo, a criança e a educação. Rio de Janeiro: Vozes, 2000. /BRUHNS, Heloísa. O jogo nas diferentes perspectivas teóricas. Motrivivência, São Paulo, VIII (9), p. 27-43, dez. 1996./ BRUHNS, Heloísa. T. O corpo parceiro e o corpo adversário. Campinas: Papirus, 1999.)
-FREIRE, J. – Educação de corpo inteiro

Avaliação

O dia mais temido chegou!
Dia 09/04/2010 dia de PROVA.
Pois é esse dia finalmente chegou, porém a prova foi algo muito interessante de fazer na verdade foi algo diferente, para essa prova foi solicitado que fizéssemos relação com o que foi discutido em sala de aula desde o começo do ano com a exposição do Hélio Oiticica, para conseguir fazer as relações eu fui por duas vezes ao Itaú Cultural. Algumas relações foram fáceis de fazer, a quebra de paradigma é algo muito claro na exposição, o fato do expectador poder interagir com a obra, faz com que censo comum de que exposição é algo chato, pois só podemos ver a obras e na maioria das vezes não entendemos o que o artista está querendo falar , quando há interação com a obra podemos entender melhor o pensamento do artista. Identificar a quebra de paradigma só foi fácil devido a discussão que tivemos sobre ciência tradicional e a ciência moderna que já foi postado aqui.
Não posso deixar de falar do LÚDICO, as características do lúdico são bem visíveis podemos ver claramente o prazer, a seriedade, o espaço e tempo definido e a “fuga” do cotidiano, essas características foram discutidas com base no Huizinga. Uma parte da exposição que me chamou bastante a atenção foi a parte que tem um piano, ao observar as pessoas que se aproximavam do piano para tentar tocar alguma melodia as características do lúdico ficavam bem evidentes e também era evidente que os adultos assumiam um comportamento de criança, o texto de Bacocina, Eliane nos convida a olhar para as crianças com os olhos de quem já foi criança, para que possamos entender o seu universo.
Existem varias frases nas paredes da exposição onde estão explicando as obras e ideologia de Oiticica, podemos ver a revolução nas frases e em suas obras, no trecho da frase “ Repito que pintura, no meu entender, não é sinônimo de quadro”de Vera Martins ,podemos ver a revolução e podemos fazer essa relação com a Ed. Física, pois se trocarmos duas palavras da frase teremos uma frase do Medina, ex: “ Repito que Ed. Física, no meu entender, não é sinônimo de corpo” ou podemos ter uma frase de Bracht, ex: “ Repito que Ed. Física, no meu entender, não é sinônimo de esporte”.
Compartilhei aqui com vocês uma parte do que escrevi na minha prova.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Meu pano de fundo

Fernanda Rodrigues por Fernanda Rodrigues

É muito complicado falar de mim mesmo, mas vamos lá.

Após passar o filme Entre os Muros da Escola que relata a relação de um profº com uma sala de aula problemática, o nosso profº pediu para que cada uma fizesse o seu auto-retrato, assim como é solicitado pelo o profº do filme.

Vou tentar fazer da melhor maneira o que foi pedido.



Fernanda Rodrigues por Fernanda Rodrigues



Meu nome é Fernanda Rodrigues Damascena, mas eu prefiro usar na maioria das vezes o Rodrigues, pois o Damascena sempre é escrito errado, faço 26 anos no próximo 1º de maio, amo meu nome e a data do meu aniversário!
Moro com os meus pais e minha irmã mais velha que já é professora, porém ela leciona história.
Como já disse aqui o meu sonho sempre foi estudar Ed. Física, porém sempre tive problema com peso e após ter emagrecido 32 kg resolvi realizar o meu sonho, por falar no peso quando comecei esse processo de emagrecimento foi que me dei conta de como eu me escondia na gordura, é como se ela me protegesse do mundo, conforme ela foi diminuindo eu comecei a me sentir muito exposta sem a minha capa te proteção e tive que começar a ter coragem de enfrentar o mundo.
Eu não sou muito normal, tem momentos que quero estar com os meu amigos conversando, dando risada e tem momentos que quero ficar sozinha no meu quarto ouvindo uma boa música, vc deve estar se perguntando o que será uma boa música para ela? como já disse não sou muito normal, ou seja escuto de tudo um pouco sou muito eclética, mas preciso dizer que tenho minhas preferências como Wilson Simoninha, Tina Tuner, música black e black gospel.
Minha cor preferida é azul, adoro dançar e nadar. Como qualquer pessoa que ainda não viveu eu sonho em viver um grande amor. Não sabia que gostava de escrever até montar esse blog.

Bate bola

Existe em mim: um coração sonhador
Às vezes eu sonho: com o príncipe encantado
Meu pano de fundo é: a natureza
Eu mergulho de cabeça: nas amizades
Minha força, minha energia vêm: de Deus
Eu quero bem perto: as pessoas que amo
Eu sempre digo a mim mesma: felicidade não é aonde se chega, mas a maneira como se vai

sábado, 10 de abril de 2010

Vídeo Game um auxiliar pedagógico?

Você acredita que isso é possível?
Eu não acreditava até ter uma aula com esses assunto, no caso uma aula prática, com vídeo game podemos aprender esportes dos quais não temos muito acesso por não ser praticado no nosso país ou por não ser tão divulgado, eu pude jogar algumas modalidades dos jogos olímpicos de inverno. Através do vídeo game podemos aprender os nomes das manobras e as regras do esporte.

Jogos Paraolímpicos

O Brasil nos Jogos Paraolímpicos


O Brasil participou pela primeira vez dos Jogos Paraolímpicos em 1972, em Heidelberg, na Alemanha. Em 1976, na Paraolimpíada do Canadá, veio a conquista das primeiras medalhas: Robson Sampaio de Almeida e Luís Carlos “Curtinho” conquistaram a prata no lawn bowls, uma espécie de bocha, jogada sobre a grama. Em 1980, na Holanda, o time de basquete masculino em cadeira de rodas e um nadador marcam a presença do Brasil.

Quatro anos após, os Jogos ganharam duas sedes: Aylesbury, na Inglaterra, e Nova Iorque, nos Estados Unidos. Na Inglaterra, com a participação apenas de atletas em cadeira de rodas, o Brasil conquistou 21 medalhas. Nos Estados Unidos, os Jogos foram para amputados, cegos e paralisados cerebrais. A atleta Anaelise marcou sua presença, constituindo-se na primeira cega brasileira medalhista do atletismo na prova dos 100m rasos. Aumenta o número de medalhas.

Em 1988, o Brasil conquistou 27 medalhas nos Jogos Paraolímpicos de Seul: quatro de ouro, dez de prata e 13 de bronze. Na classificação geral, voltou como 25º colocado entre 65 países concorrentes. Em Seul, o atleta Luís Cláudio Pereira ganhou três medalhas de ouro no atletismo - no lançamento de disco, dardo e peso - estabelecendo três recordes, dois mundiais - dardo e peso – e um paraolímpico – no disco. A outra medalha de ouro foi da nadadora Graciana Alves.

Em Barcelona, foram conquistadas apenas sete medalhas: três de ouro e quatro de bronze. Os brasileiros, porém, atingiram mais dois recordes mundiais. Um deles, com Suely Guimarães, no disco; o outro, com Luís Cláudio Pereira, no peso. A terceira medalha de ouro foi conquistada por Ádria Santos, no atletismo. Em Barcelona, diante de 92 países, o Brasil terminou na 30ª colocação.

Em Atlanta, EUA, em 1996, a equipe com 58 atletas conquistou 21 medalhas - duas de ouro, seis de prata e 13 de bronze. Antonio Tenório, no judô e José Afonso Medeiros, na natação, conquistaram o ouro. Na classificação geral ficou em 37º lugar entre 114 países.

Em Sidney, o Brasil subiu para 24º lugar (entre 126 países), com 22 medalhas – seis ouros, dez pratas e seis bronzes.

Em Atenas 2004, na melhor campanha das Paraolimpíadas, o País terminou em 14º lugar (entre 146 países). Na bagagem, 33 medalhas – 14 ouros, 12 pratas e sete medalhas de bronze.

Em Beijing 2008, a seleção paraolímpica conquistou 47 medalhas: 16 de ouro,14 de prata e 17 de bronze.





Olímpiadas






Os jogos olímpicos na minha opinião é mais belo espetáculo esportivo, pois podemos contemplar várias modalidades, podemos ver os melhores atletas do mundo tendo se superar cada vez mais para bater recordes mundiais e vemos nações inimigas participando do mesmo evento em paz.
Um pouco da História:

Origem dos Jogos Olímpicos

Os antigos gregos não tinham fim de semana de lazer, eles trabalhavam todos os dias, exceto nos mais de 50 feriados religiosos e eventos esportivos, onde destacavam-se os Jogos Olímpicos ou Olimpíadas. Originalmente conhecidas como Festival Olímpico, faziam parte dos quatro grandes festivais religiosos pan-helênicos celebrados na Grécia Antiga e eram assistidos por visitantes vindos de todas cidades-estado que formavam o mundo grego. Os demais festivais eram o Pítico, O Ístmico e o Nemeu.
Sediado na cidade de Olímpia, em homenagem a Zeus (deus supremo da mitologia grega), o festival Olímpico era muito antigo, mas foi a partir de 776 a C. (data da fundação dos jogos) passou a ser feito um registro ininterrupto dos vencedores. Sabe-se que no dia marcado para o evento, uma forte chuva desabou sobre Olímpia, limitando as competições a uma corrida pelo estádio. Registrou-se assim, a primeira notícia de um campeão olímpico. Tratava-se do cozinheiro Coroebus de Elis, vencedor da corrida de 192,27 metros. Alguns historiadores contudo, acreditam que as primeiras olimpíadas tenham sido bem anteriores ao feito do cozinheiro-atleta.
Apesar de inicialmente possuírem um caráter apenas local, já no final do século VIII a C. os jogos passaram a contar com participantes de todas as partes da região grega do Peloponeso. Eram realizados a cada quatro anos na cidade de Olímpia, durante o verão, época em que se iniciava a contagem da "Olimpíada", o período cronológico de quatro anos utilizado para datar eventos históricos.

AS MODALIDADES

Os primeiros jogos limitavam-se a uma única corrida com cerca de 192 metros. Em 724 a C. introduziu-se uma nova modalidade semelhante aos atuais 400 metros rasos. Em 708 a C., acrescentou-se o pentatlo (competição formada por cinco modalidades atléticas incluindo luta livre, salto de distância, corrida, lançamento de disco e lançamento de dardo) e posteriormente o pancrácio (luta similar ao boxe). Os atletas do salto à distância carregavam pesos que os impulsionava para frente e que eram largados antes da aterrizagem. Dessa maneira eles acresciam mais de 30 cm em cada salto.
Em 680 a C. foi incluída a corrida de carros. Com formato arredondado na frente e abertos atrás, os veículos corriam sobre rodas baixas, sendo puxados por dois ou quatro cavalos alinhados horizontalmente. Outras competições com animais foram incluídas, como uma corrida de cavalos montados e outra de charretes puxadas a mulas. Em 600 a C., foi erguido o templo de Hera (esposa de Zeus), onde passaram a ser depositadas coroas de louros para os campeões. O estádio ganhou tribunas de honra e a cidade um reservatório de água. Existiam também hotéis para as pessoas importantes, sendo que o mais conhecido da época foi construído ao redor de uma elegante fonte, onde no final se formava uma espécie de nações unidas entre as cidades-estado gregas.Até 472 a C. as provas eram realizadas num único dia, sendo que apenas os cidadãos livres poderiam competir, além da participação feminina ser proibida. Originalmente os atletas competiam nus e as mulheres eram excluídas dos jogos. Certa ocasião, uma mulher decidida a ver seu filho competir, disfarçou-se de treinador. No término da competição com a vitória do filho, a mulher pulou a cerca entusiasmada e tudo foi descoberto. A partir desse dia até aos treinadores foi exigida a nudez.
O caráter festivo dos jogos foi alterado a partir da segunda metade do século V a C., quando a rivalidade entre as cidades, principalmente entre Esparta e Atenas, resultou numa guerra civil conhecida na história como Guerra do Peloponeso. Originalmente sem unidade, o mundo grego estava mais do que nunca esfacelado e enfraquecido, abrindo caminho para o domínio macedônio e dois séculos após para o imperialismo romano.
Durante o Império Romano, as modalidades de combate foram mais valorizadas e apesar da sobrevida, os Jogos Olímpicos acabaram juntamente com a antiga cultura grega, tendo sido banidos em 393 pelo imperador cristão Teodósio, possivelmente por suas práticas pagãs.

NA ERA MODERNA: "O IMPORTANTE É COMPETIR".

Após o banimento no final do século IV, os jogos foram reeditados em 1896 na cidade de Atenas, por iniciativa do educador francês Pierre de Frédy, o barão d
e Coubertin (1863-1937). Fascinado pelo comportamento dos gregos no passado, Coubertain convocou em 1894, uma reunião com delegados de 9 países, expondo seu plano de reviver os torneios que tinham sido interrompidos há 15 séculos.
Nessa primeira Olimpíada da era moderna o atletismo destacou-se como principal esporte, sendo realizadas 12 provas, entre corridas, saltos e arremessos. Nessa época começam a surgir os ídolos, como o grego Spyridon Louis. Considerado o primeiro ídolo de uma Olimpíada, Louis venceu a maratona acompanhado de seu cachorro Zeus, e a ele dedicou sua vitória após ser ovacionado e receber inclusive, uma inusitada proposta de casamento.
Os jogos modernos destacaram-se também pela participação feminina, sendo que a atleta canadense de salto em altura Ethel Catherwood, que em Amsterdã-1928 atingiu o recorde de 1m59, é considerada a primeira musa de uma Olimpíada. Em Munique-1972, foi a vez da ginasta russa Olga Korbut que com três ouros foi consagrada como "musa de Munique", recebendo privilégios e sendo assediada pelo público. Na olimpíada seguinte, em Montreal a ginasta romena Nádia Comaneci, com apenas 14 anos encantou o mundo, recebendo a primeira nota dez de ginástica na história das Olimpíadas, conquistando sozinha para seu país um total de cinco medalhas, sendo três de ouro, uma de prata e uma de bronze.
O ideal olímpico representado pela velha máxima "O importante não é vencer, é participar", foi defendido pela primeira vez em 1908 pelo bispo da Pensilvânia, durante um sermão aos atletas que disputariam as Olimpíadas de Londres. A frase utilizada posteriormente pelo barão de Coubertain, a quem erroneamente é atribuída, não condiz com a realidade olímpica dos tempos modernos, onde o esporte é visto como "guerra" e cada vez mais são encontradas evidências de doping, como o caso do atleta canadense Bem Johnson que em Seul-1988 teve seu ouro e recorde nos 100 m. cassados pelo Comitê Olímpico Internacional.
Atualmente os jogos contam com mais de 6 mil competidores de cerca de 100 países que disputam mais de 20 modalidades. A tocha olímpica ainda brilha, talvez não com a mesma chama clara e intensa que inspirava seus primórdios há 2 mil e quinhentos anos atrás. Porém, ela ainda pode impulsionar o objetivo de que a cada quatro anos as nações do mundo deveriam esquecer suas diferenças para se unirem em amizade e competição, como as cidades-estado da antiga Grécia.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Uma das formas de quebrar paradigma nas aulas de Ed Física.

Nas aulas de Ed. Física podemos observar que a aula é apenas um momento de recreação com bola ou é o um treino de “auto rendimento”onde apenas alguns alunos participam. Como professores de Ed. Física precisamos nos lembrar o tempo todo de que não estamos lidando com atletas e muito menos ensinando esses alunos como brincar, mas que estamos influenciando na formação de um cidadão e que precisamos lhe passar algum conhecimento da atividade que estamos desenvolvendo em aula. Muitos alunos não se interessam pelas aulas de Ed. Física por passarem anos observando que os professores só “ensinam” algum tipo de X-bol (Voleibol, Basquetebol, Handebol e principalmente FUTEBOL) sendo que essa área é muito rica e tem muito para ensinar.

Como podemos quebrar esse paradigma?

No livro PARA ENSINAR EDUCAÇÃO FÍSICA de Darido, Suraya Cristina / Souza Jr., Osmar Moreira de, encontramos as três dimensões do conteúdo, que são:
Dimensão atitudinal: Trabalha as atitudes do indivíduo, em relação a cidadania: deveres e direitos (sociedade).
Dimensão Procedimental: Trabalha com atividades que estimulam o indivíduo a vivenciar, perceber e praticar as atividades motoras: correr, desviar, girar, amortecer...
Dimensão Conceitual: Trabalha os conceitos como a história, o significado, a importância de um determinado esporte ou competição.

Ex: Relação das dimensões com a Maratona.
-Podemos trabalhar com os alunos a história da maratona ex: quem foi o 1º atleta masculino a ganhar uma maratona, em que ano isso aconteceu, quem foi a 1ª mulher a participar oficialmente de uma maratona e como é esse esporte em nosso país. (CONCEITUAL)
-Podemos trabalhar com os alunos a maneira certa de correr e quais exercícios apropriados para fortalecer os membros inferiores. (PROCEDIMENTAL)
-Podemos trabalhar com os alunos a questão de não trapacear durante a prova e cidadania através de pesquisa sobre maratona que tem por objetivo alguma causa social. (ATITUDINAL)

Maratona

A maratona surgiu com um herói grego que, segundo a lenda, sacrificou sua vida para percorrer os 40 km entre as cidades de Maratona e Atenas, na Grécia. O corredor era Pheidíppides que correu a distância para levar a notícia da vitória grega sobre os persas, no ano 490 a.C. ao chegar em Atenas ele disse a para lavra Κερδίσει τη μάχη (Vencemos a Batalha) e em seguida, caiu morto.
A maratona começa a fazer parte dos jogos olímpicos no ano de 1896 em homenagem a Pheidíppides, a distância da prova era 40km. No ano de 1908 nos jogos olímpicos de Londres, para que família real pudesse assistir a prova a maratona ganha mais 2,195km.

A 1ª mulher a participar da maratona em jogos olímpicos foi a americana Joan Benoit Samuelson no ano de 1984 nos jogos olímpicos de Los Angeles.

No Brasil atualmente o maratonista mais conhecido é o ex- atleta Vanderlei Cordeiro de Lima, que foi derrubado por um Irlandês durante a prova nos jogos olímpicos de Atenas em 2004. Ele ficou em 3º lugar levando a medalha de bronze e Medalha Pierre de Coubertin concedida para atletas que valorizam a competição olímpica mais do que a vitória e que é considerada uma honra elevadíssima atribuída pelo Comité Olímpico Internacional (COI).

domingo, 28 de março de 2010

QUEBRANDO PARADIGMA

Podemos encontrar esse assunto em algumas manifestações artísticas como na música do Chico Scince



e no filme Abril Despedaçado, onde o personagem Menino faz de tudo para quebrar uma tradição (paradigma) da família.


Pensando em nossa profissão temos um texo do Valter Bracht que nos leva a refletir no modelo de Educação Física que é trabalhada nos escolas, apesar de se tratar de um texto do ano de 1986, o modelo continua o mesmo, os professores continuam usando aquele modelo padrão de ensinar os quatro esportes mais cohecidos visando apenas o movimento e as regras, muitas vezes excluindo aqueles alunos que não tem aptidão para determinados movimentos e não trazendo uma concientização do que é ser cidadão, sendo que esse paradigma pode ser quabrado, adaptando esses esportes para que todos alunos possam participar e aprender qual é o seu papel na sociedade.

Nome do texto : "A CRIANÇA QUE PRATICA ESPORTE RESPEITA REGRAS DO JOGO...CAPITALISTA"

Ciência

Essa semana apresentamos um trabalho muito interessante sobre ciência. Esse trabalho foi muito complexo, por se tratar de um assunto muito amplo, a cada pesquisa surgia um assunto novo. Usamos como base de estudo Rubem Alves e Chalmers para explicar a ciência Tradicional (ordem), Thomas Kuhn e Einsten (teoria do caos) para falar da Desordem.
Vou postar aqui de forma bem resumida um poco do que foi apresentado.

Um pouco da história:
A ciência começa na Grécia antiga, quando o homem passa a questionar (Filosofia) os mitos religiosos e populares (Mitologia Grega), os grandes pensadores da época começam a buscar respostas para o seu dia-a-dia, por meio da razão. Os grandes pensadores do período clássico são: Sócrates, Platão e Aristóteles.
No período moderno surgem outros pensadores, no Renascimento temos René Descates, Francis Bacon, Thomas Robbes e John Locke. No Iluminismo temos Immanuel Kant, Friedrich Hegel, Montesquieu, Diderot, D'Alembert e Rosseau.

Ordem:
Os cientistas assim como o homem comum buscam organizar as coisas, o homem busca essa organização no trabalho, em casa, nos estudos ou em qualquer outra situação para facilitar o seu dia-a-dia. O cientista demonstra essa ordem quando anuncia uma teoria. A ciência busca essa ordem através de paradigmas.
Uma ciência madura é governada por um único paradigma. O paradigma determina os padrões para o trabalho legítimo dentro da ciência que governa. Ele coordena e dirige a atividade de "solução de charadas" do grupo de cientistas normais que trabalham em seu interior. A existência de um paradigma capaz de sustentar uma tradição de ciência normal é a característica que distingue a ciência da não-ciência (Chalmers: 1929 p).
Desordem:
Para Thomas Kuhn a revolução cientifica se dá quando surge um novo paradigma completamente diferente do paradigma anterior. Aí começa a “desordem”, pois a quebra de paradigma significa ampliar a visão, mudar a forma de ver determinadas coisas.
Um exemplo de quebra de paradigma:
Um grande marco de uma revolução paradigmática é, por exemplo, a revolução galilaica do século XVII. Vê-se facilmente como funciona um paradigma, tomando como exemplo a observação das manchas solares feita por Galileu. Ele observa-as através do telescópio e outro cientista não as vê nas mesmas condições. Porquê? Por que se trata de dois paradigmas diferentes: um permite ver as manchas solares, ao passo que o outro não.

Conclusão:
Ciência tradicional:
Causa e efeito (ordem, certeza e controle) - Newton
Ciência nova: Teoria dos caos ( desordem, incerteza e dinâmico) - Einsten

A Ciência em Si

sábado, 27 de março de 2010

TEMAS QUE SERÃO POSTADOS NOS PRÓXIMOS DIAS

O QUE É CIÊNCIA?

C OMPRAVAÇÃO
I NFORMAÇÃO
Ê XPERIMENTO
N OVIDADE
C ONHECIMENTO
I NTRIGANTE
A VANÇO

A HISTÓRIA DA MARATONA.

M ARCA
A GILIDADE
R ENDIMENTO
T REINAMENTO
O RGANIZAÇÃO
N UMERO DE PARTICIPANTES
A TENÇÃO

Dois esportes desconhecidos

No mesmo trabalho sobre a classificação dos esportes foi solicitado que pesquisássemos dois esportes desconhecidos e fizéssemos uma classificação de ambos segundo a nossa pesquisa. Os esportes escolhidos foram o Kabaddi esporte indiano e o Kendô esporte japonês ambos os esportes são praticados no Brasil, o Kendô é mais conhecido e mais praticado devido a presença da cultura japonesa em nosso país e o Kabaddi é praticado no estado de Minas Gerais, mas precisamente em Belo Horizonte.





KENDO



KABADDI


Classificação:

Kendô: individual Esporte, com interação com o ardversário, ambienteal com estabilidade e de luta.

Kabaddi: Esporte coletivo, com interação com o adversário, com estabilidade ambiental e de luta.



Classificação dos esportes

No dia 12 de março fizemos uma apresentação sobre a classificação dos esportes, a nossa fonte de pesquisa foi o artigo do site efdesportes.com escrito por Fernando J. Gonzalez, essas classificações não Abrange todos os esportes, mas envolvem uma importante parte das modalidade.


Vamos as classificações:

-Esportes individuais em que não há interação com o oponente: são atividades motoras que em uma atuação do sujeito não é Condicionada Diretamente pela Necessidade de colaboração do colega nem pela ação direta do oponente.
- Esportes coletivos em que não há interação com o oponente: são atividades que Requerem a colaboração de dois ou mais atletas, mas não implicam que uma interferência do adversário na atuação motora.
- Esportes individuais em que há interação com o oponente: São Aqueles em que os Sujeitos Diretamente Enfrentam a si mesmo, tentando em cada ato Alcançar os Objetivos do jogo concomitantemente evitando que o adversário o faça, porém sem a colaboração de um companheiro.
- Esportes coletivos em que há interação com o oponente: são atividades nas Quais os sujeitos, colaborando com seus companheiros de equipe de forma combinada, SE COM Diretamente Enfrentam um Adversária equipe, tentando em cada ato Atingir os objetivos do jogo, evitando ao mesmo tempo que os adversários façam o.

Além dessas classificações podemos fazer uma classificação observando o ambiente onde o jogo é realizado.
-Sem Esportes estabilidade praticados ou ambiental em espaços não-Padronizados: São Aqueles que se realizam em espaços que e mutáveis, conseqüentemente, apresentam incertezas para o praticante, exigindo dele uma permanente adaptação de sua ação motora às variações do ambiente.
-Com estabilidade Esportes praticados ou Ambiental em Espaços Padronizados: São os que se Realizam em espaços estandardizados e que não Oferecem incertezas para o praticante.

O que também podemos Classificar é o critério dessas Modalidades, com e sem oponente com interação.

Sem interação com o oponente:
Esportes de marca ": São Aqueles nos Quais o resultado da ação motora comparado É um registro quantitativo de tempo, distância ou peso.
Esportes "estéticos": São Aqueles nos Quais o resultado da ação motora comparado é uma qualidade do movimento segundo Padrões técnico-combinatórios.
Esportes de precisão: São Aqueles nos Quais o resultado da ação motora comparado é a eficiência e Eficácia aproximar de um objeto ou um alvo Atingir.

Com interação com o oponente:
Esportes de combate ou luta:
Aqueles são caracterizados como Disputas em que o (s) oponente (s) deve (m) ser subjugado (s), com técnicas, Táticas e estratégias de desequilíbrio contusão, imobilização ou exclusão de um determinado espaço e na Combinação de ações de ataque defesa (BRASIL, 1998, p. 70).
Campo e taco: Aqueles compreendem Que tem como objetivo colocar a bola longe dos jogadores do Campo, um fim de recorrer espaços DETERMINADOS para conseguir mais corridas que os adversários.
Esportes de rede / quadra dividida ou muro: SÃO OS Que tem como objetivo arremessar colocar / em lançar um móvel setores onde o (s) adversário (s) seja (m) Incapaz (es) de alcançá-lo ou força-lo (s) para que cometa / um erro m, servindo somente o tempo que o objeto está em movimento.
Esportes de invasão ou Territoriais: Constituem Aqueles que tem como objetivo invadir um setor defendido pelo adversário procurando atingindo uma meta contraria pontuar para, protegendo Simultaneamente um sua própria meta.